O mês de julho é tido correntemente como o mês de verão com maior estabilidade do tempo. A incerteza começa em agosto.
Refira-se, também, que em muitas regiões rurais se diz: “primeiro de agosto, primeiro de inverno”, ditado que reforça a convicção de que algo muda no início deste mês de agosto.
Para o mundo agrícola, se chover no dia 1 de agosto, o inverno será muito chuvoso. Um dia de sol muito quente, levará o inverno seco e com temperaturas amenas.
Se fizer sol e fresco, será seco e frio. E talvez este ano dê sinais de que será por aqui.
Segundo o IPMA, para hoje: “Céu pouco nublado ou limpo, com nebulosidade no litoral oeste e possibilidade de precipitação fraca no litoral Norte e Centro.
Vento por vezes forte no litoral oeste a sul do Cabo Raso e terras altas.”
Tal como já estamos habituados, uma ida a uma praia do oeste nesta altura é candidatura a um dia passado fresco e cacimboso.
Na região de Rio Maior, teremos máxima de 28ºC e mínima de 19ºC para o dia de hoje, chegando aos 35ºC na próxima 2ª feira, dia 7, com a mínima a atingir os 20ºC.
Volta a descer após estes valores na próxima semana.
Não fosse o vento fraco, mas fresco, que se sente e a sensação da temperatura alta seria de verão, verdadeiro.
Certa, certa, é a super-lua, que abre e fecha agosto
Pela 2º vez, este ano, hoje poderemos assistir a uma super-lua, a partir das 19h32 (hora de Portugal).
Depois de uma em julho, esta será a primeira super-lua cheia do mês, com a segunda a acontecer a 31 de agosto (à 1h35, hora de Portugal).
O ano de 2023 terá quatro super-luas seguidas: a de julho já passou, duas em agosto e mais uma a 28-29 de setembro.
Ainda, na noite de 12 para 13 de agosto, ocorre o pico da “chuva” de meteoros das Perseidas, uma das maiores “chuvas de estrelas” do ano.
As Perseidas tipicamente têm até 100 meteoros visíveis por hora (em céus escuros) e são ricas em “bolas de fogo” (meteoros maiores e mais brilhantes).
[imagens: OAL, Windy]