23 milhões de euros no fim do papel nos cadernos eleitorais

Nas Eleições Europeias de 2024 já não haverá Cadernos Eleitorais em papel, o que implica a compra de 29 000 computadores, o que custará 23,2 milhões de euros.

Segundo uma nota de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI), as 13.500 assembleias de voto vão já estar equipadas com os computadores para as eleições marcadas para 9 de junho do próximo ano, assegurando aos eleitores a realização do voto em mobilidade.

“O objetivo é que nesse ato eleitoral seja possível a utilização de cadernos eleitorais desmaterializados em todas as assembleias de voto, ou seja, uma versão digital em computador. O que permitirá agilizar o direito de voto, exercer o direito de voto em mobilidade, no dia da eleição, em qualquer mesa de voto constituída”, pode ler-se ainda no comunicado.

O MAI, que é responsável pela organização das eleições regionais, nacionais e para o Parlamento Europeu, acrescentou também que estão a ser adotadas outras medidas para a desmaterialização dos cadernos eleitorais, nomeadamente a formação online gratuita para os cerca de 67.500 membros das mesas de voto que habitualmente participam nas eleições em Portugal.

Os 23,2 milhões de euros já foram reservados, por decisão do Conselho de Ministros de ontem, e os procedimentos estão em marcha para que caia o papel dos Cadernos Eleitorais e seja mais fácil votar, esteja onde estiver no País.

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