O novo hospital substituirá as três unidades do CHO (Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras) o que obrigará a deslocações dos 1.892 trabalhadores da instituição.
Destes trabalhadores, 32% residem no concelho de Torres Vedras, 30% no das Caldas da Rainha e 6% no de Peniche.
O Grupo de Trabalho criado pelo Ministério da Saúde para escolha da localização do Novo Hospital do Oeste, a hipótese do Bombarral em critérios de acessibilidade, como a proximidade à saída 11 da Autoestrada 8 (que atravessa todo o Oeste) e à estação do caminho de-ferro.
O seu relatório, ao qual a agência Lusa teve acesso e noticiou, destaca ainda uma distância de dois minutos entre o futuro hospital e o quartel de bombeiros do Bombarral e de 12 minutos até ao quartel dos bombeiros de Óbidos.
6 anos e 9 meses para construção.
Ministro, otimista, diz que serão 5 anos
O documento estima que, de acordo com o modelo de financiamento que vier a ser escolhido, o prazo para a conclusão do hospital seja de seis anos e nove meses, em caso de financiamento do Orçamento do Estado, ou de sete anos no caso de uma parceria publico privada.
Na terça-feira, o ministro da Saúde estimou que, “numa perspetiva muito otimista”, o NHO possa ficar concluído dentro de cinco anos.
O NHO substituirá o atual CHO, que integra os hospitais das Caldas da Rainha e de Peniche, no distrito de Leiria, e de Torres Vedras, já no distrito de Lisboa.
E o que acontece aos hospitais de hoje?
Segundo as informações colhidas já no ano passado aquando do início da discussão da solução, com exceção do centro hospitalar de Torres Vedras cujas instalações são arrendadas, não estando certo o seu futuro, os hospitais de Caldas da Rainha e Peniche poderão vir a constituir centros de cuidados continuados.