Francisco Pascoal, natural de Rio Maior, está a fazer Doutoramento na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e criou uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) para reconhecer organismos raros.
A frequentar o 3º ano deste programa doutoral, em Biologia, Francisco faz investigação no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), e integrou uma equipa internacional que desenvolveu nova ferramenta que utiliza “machine learning”.
Esta “apredizagem feita pela máquina”, insere-se num ramo da Inteligência Artificial (IA, e serve para detetar automaticamente a biosfera rara em conjuntos de dados ecológicos.
Ao desenvolver o seu projeto de doutoramento, Francisco Pascoal pretende responder a um desafio de longa data na ecologia microbiana, e que é distinguir os microrganismos raros dos mais abundantes em ambientes naturais.
Esta nova metodologia e o novo software foram recentemente publicados no estudo “Definition of the microbial rare biosphere through unsupervised machine learning”, na revista científica Communications Biology.
Assinam também o artigo investigadores do Faculty of Computer Science of Dalhousie University, também no Canadá.
Veja aqui a notícia completa na página da Faculdade de Ciências, da Universidade do Porto:
Doutorando da FCUP cria ferramenta de IA para reconhecer microrganismos raros
[Imagem: FCUP]
