Nos próximos dias 22 e 23 de maio, têm lugar o Congresso Nacional do Azeite, o mais relevante debate nacional sobre o setor Olivícola e Oleícola, que este ano conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República.
O Congresso, que tem como tema os Novos desafios para o Setor, realiza-se pela primeira vez em Campo Maior, no Centro Cultural de Campo Maior.
As inscrições estão abertas até ao dia 20 de maio e podem ser feitas em: Inscrição – Congresso Nacional do Azeite 2025.
Em Campo Maior e com Chefs e Oradores
Esta 8ª edição do Congresso Nacional do Azeite é organizada pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), em parceria com a Câmara Municipal de Campo Maior, no âmbito da Feira Nacional de Olivicultura, que irá ter lugar este ano, de 22 a 25 de maio, no Jardim Municipal de Campo Maior.
Presentes no evento estarão três icónicos Chefs, Vítor Sobral, José Júlio Vintém e Bertílio Gomes, que estarão reunidos num painel, onde também participam duas das Escolas de Hotelaria e Turismo mais relevantes do país, a do Estoril e a de Portalegre.
O Congresso é organizado em 4 painéis de debate, nos quais participarão mais de 30 prestigiados oradores nacionais e internacionais em torno dos temas: Novos Desafios do Setor; ESG [a governança ambiental e social] no Setor Olivícola/Oleícola; Identidade do Azeite Português: Marca & Origem; e O Caminho do Azeite na Alta Cozinha.
Edição de 2024
Mais azeite, menor preço
Segundo o (INE) a produção de azeite cresceu 10% no ano anterior (2024), totalizando um crescimento de 30% em relação à década anterior.
Portugal teve assim a segunda maior produção de sempre de azeite, num valor de mercado superior a mil milhões de euros, destacando-se o Alentejo e, em particular, a área de influência da barragem do Alqueva.
Num mercado mundial liderado pela Espanha, Portugal aparece em 5º lugar.
O preço médio, por litro, baixou cerca de 2 euros ao longo deste ano, com a garrafa de azeite virgem extra a situar-se nos 6,80 euros, contra os 11 euros que chegou a custar há 1 ano.
A escassez que se fez sentir após 2020, motivada pela seca extrema vivida, motivou a alta de preços, estando agora na trajetória de descida, mas não se acreditando no setor que regressem aos valores praticados antes da subida.
Os fatores de produção estão mais caros, é provável que se recupere a queda de consumo que houve e a qualidade de muitas das variedades de azeite, mas voltar aos preços de 4 ou 5 euros por garrafa, parece uma miragem.
[Imagens: CNA]