Passam hoje 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal à então CEE. As negociações tinham tido início 8 anos antes, a 11 de março de 1977, numa reunião com a Comissão, em Bruxelas, onde o então Primeiro-Ministro Mário Soares expôs as razões da nossa intenção em aderir.
A 12 de junho de 1985, Portugal assinava, em Lisboa, o tratado de adesão à então Comunidade Económica Europeia (CEE), dando início a uma nova etapa da sua história política, económica e diplomática. A assinatura teve lugar no Mosteiro dos Jerónimos e foi um momento carregado de simbolismo, com o país a afirmar o seu rumo europeu após o período revolucionário e os desafios do pós-25 de Abril.
A adesão plena concretizar-se-ia a 1 de janeiro de 1986, lado a lado com a Espanha, marcando a entrada dos dois países ibéricos no espaço comunitário europeu. Para Portugal, significou a consolidação democrática, o acesso a fundos estruturais, a modernização da economia e uma profunda transformação da administração pública e das infraestruturas.
Ao longo das décadas seguintes, Portugal passou de país recetivo de apoio a membro ativo nas decisões europeias, acompanhando a evolução da CEE até à atual União Europeia.
Hoje, a data lembra o passo decisivo de aproximação à Europa e ao projeto comum que, com todas as suas complexidades, moldou o país moderno que conhecemos, incluindo todos os seus Municípios, como é exemplo Rio Maior.
[Imagens: EuroCid]