Eram 5h11 da manhã quando a terra tremeu, com a intensidade de 5,3 na Escala de Richter, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Não se registaram quaisquer danos humanos ou materiais mas, como afirmou António Nunes, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, será agora ao longo do tempo que as pessoas irão perceber se as suas casas terão ou não rachas, embora não se prevejam prejuízos maiores.
Este sismo fez-se sentir do Centro para o Sul de Portugal, com maior perceção a Sul, afetando também Marrocos e Espanha.
Portugueses (também Riomaiorenses) de férias no sul de Espanha, por exemplo, sentiram este sismo, que teve o seu epicentro a 58 kM ao largo de Sines, ainda dentro da placa Euro-Ásia, onde até nem é comum acontecerem muitos sismos, segundo os especialistas.
Rio Maior, Alcobaça, Porto de Mós, Caldas da Rainha, Santarém, a Grande Lisboa, Sines, Évora, Faro, Vila Real de Santo António, Huelva, Sevilha, forma algumas das localidades de onde chegaram registos de pessoas que “acordaram com o susto”.
A hipótese de tsunami, que pudesse afetar Lisboa, por exemplo, foi desde cedo descartada mas este foi o maior sismo registado na capital desde 1969.
A 28 de fevereiro de 1969, quando eram 3h41 da manhã, um sismo teve o seu epicentro a 200 quilómetros de Sagres, alcançando os 7,9 na escala de Richter.
Naquela altura treze pessoas morreram e os estragos foram também elevados, especialmente no sul do país.