No início eram 5 as localizações apontadas para ser construído o novo aeroporto:
Montijo + Portela, Portela + Montijo, Alcochete, Portela + Santarém e só Santarém.
Depois, foram acrescentadas mais 4 opções:
Alcochete + Portela, Alverca + Portela, Beja e Monte Real
Ainda depois, foram adicionadas mais 8 possíveis localizações para serem estudadas:
Apostiça (Sesimbra), Rio Frio (Palmela), Poceirão (Palmela), Évora, Ota (Alenquer), Sintra, Tancos (Vila Nova da Barquinha) e Pegões (Montijo).
Mais de 700 propostas foram apresentadas on-line
Ao todo, desde que foi aberta a hipótese de sugestões na internet, via aeroparticipa.pt, foram apresentadas mais de 700 propostas…
No entanto, apenas 8 estavam habilitadas com informação suficiente para serem consideradas.
Ontem, ficou fechada a lista dos locais de onde sairá o local definitivo onde assenta o novo aeroporto:
Alcochete, Montijo, Santarém, Pegões, Rio Frio, Poceirão a Portela.
Para além dos locais iniciais entram agora na equação: Alcochete, Pegões, Poceirão e Rio Frio.
Margem sul com mais hipóteses na mesa
Montijo sai reforçado com outra localização (Montijo e Pegões), Palmela entra com 2 localizações também, Rio Frio e Poceirão, Alcochete, Lisboa, com a Portela, o que implica haver sempre um outro aeroporto, e Santarém que mantém.
Se quisermos ainda, margem sul do Tejo terá 5 hipóteses, a margem norte entra com Santarém e Portela, esta última sempre agregada a outro aeroporto.
Se, fruto das análises a efetuar, a solução passar por Portela + Alcochete ou Portela + Pegões, isto implica que tenha de vir a ser construído ainda outro aeroporto a prazo. Serão soluções de transição.
Estas escolhas da “short-list” foram feitas com base em 10 critérios, onde os 3 principais foram: a proximidade a Lisboa, haver comboio e auto-estrada por perto e poder expandir no futuro.
E Ota?
Ota, que moveu paixões e política em toda a região Oeste durante décadas, foi afastada por não ter área de expansão a prazo, por ter custos elevados na remoção de obstáculos (desde logo, parte do morro adjacente), pelo risco de inundação e dificuldades na segurança aérea.
Se até agora parece complicado, será a partir de agora que “as dores” podem aumentar com as propostas finais e a sua fundamentação.
Os relatórios com as conclusões da Comissão Técnica têm de estar fechados até novembro, passando-se depois para a fase da discussão pública.