Assembleia Municipal de Rio Maior aprova 31 M €
com agitação no fim da reunião
Com reunião no passado sábado, a Assembleia Municipal de Rio Maior aprovou, por maioria, o orçamento do Município para 2023 com cerca de 31,4 M€.
Obras como a residência para estudantes, na Rua Serpa Pinto (junto à Igreja da Misericórdia), o alargamento da Estrada Nacional 114, entre a rotunda da A15 e a Av. 13 de Julho, e as obras de requalificação das áreas de acolhimento empresarial, todas estas financiadas pelo PRR, “empolam” assim o Orçamento do próximo ano, que tinha sido de cerca de 25 M€ para este ano de 2022.
Com o voto contra da CDU, a abstenção do PS e os votos favoráveis do PSD/CDS e do Presidente de Junta Independente (Malaqueijo/Azambujeira), foram os investimentos na rede de saneamento, na reparação da rede de distribuição de água, a saúde e o apoio às famílias que geraram a maior discórdia e visões diferentes de abordar os assuntos.
Para uns é curto e não há visão, para outros o orçamento reflete o caminho certo.
Ainda acesa discussão à volta da cobrança de taxas e impostos onde PSD/CDS manteve os valores do ano passado e o PS defende uma baixa para apoio às pessoas e à economia, até porque as contas têm folga, com saldo de gerência de 6 M€, só este ano.
O momento mais crítico aconteceu já no final da sessão, quando no período de intervenção do público, um munícipe se dirigiu à Assembleia, demoradamente, criticando a classe política em geral, mas dirigindo-se em questões concretas ao Presidente da Junta de Freguesia de Rio Maior, João Rebocho, e aos vice-Presidente e Presidente da Câmara, Lopes Candoso e Filipe Santana Dias.
“(…) Incompetência (…) obras por fazer (…) respostas por dar (…) ineficiência dos serviços (…)” entre outras questões, foram o conteúdo principal da sua intervenção.
Filipe Santana Dias respondeu no momento, Lopes Candoso e João Rebocho optaram por não o fazer, com o esforço de Isaura Morais, Presidente da Assembleia, em manter as intervenções dentro do regulamento de funcionamento.
[ATUALIZAÇÃO: havíamos noticiado anteriormente, e no último parágrafo, que Lopes Candoso havia respondido ao Munícipe, mas de facto assim não foi, optou, e no seu direito, não o fazer. Carlos Neto, 1º Secretário da Assembleia, também usou da palavra, em sua defesa. As desculpas aos visados e aqui fica a retificação]