Leva 26 edições este evento da Comunidade de Carvalhais (Fráguas – Rio Maior), onde no dia 1º de maio se juntam para confraternizar.
Serão 28 anos desde o primeiro Encontro, pois há que descontar os anos de pandemia onde esta tradição teve um intervalo.
Junto a uma Fonte, a de Vale Bairro, também já conhecida pela Fonte do 1ª de Maio, devido a este convívio, juntam-se todos para saborear a boa “sopa da pedra”, e a escolher, ou a provar os dois, porco no espeto e vitela no mesmo.
Uma tarde bem passada, numa estrutura improvisada mas que vai ficando de ano para ano, que começa pelo meio-dia e dura até às tantas.
O assunto é livre, depois de almoço também há jogo de cartas, campo de futebol improvisado, mas relvado e… do batismo ninguém escapa.
Todos aqueles que pela 1ª vez venham participar neste Encontro, terão de ser batizados na dita Fonte do Vale Bairro, onde está instalado um púlpito onde assenta o “Missal” desta Cerimónia, que serve de livro de presenças assinado pelos batizados. Uma espécie de “Assento de Batismo”, para mais tarde recordar.
A Cerimónia é proferida por um “Reverendíssimo Padre”, em princípio o habitante da localidade mais experiente presente, assistido por um diligente “Sacristão”, com muita experiência na arte “de bem verter a água sobre a cabeça dos batizados”.
É de notar o especial cuidado da toalha para enxaguar no fim e o pormenor da “hóstia”, uma batata frita.
“Aqui foste batizado, na Fonte de Vale Bairro, que sejas sempre fiel aos Amigos do 1º de Maio”, assim termina o “ato abençoado”, nas doutas palavras do “Reverendíssimo”.
A esperança e desejo é que o agora batizado regresse para o ano e passe a fazer parte desta “Confraria”.
