O Conselho Regional do Centro (CRC) defendeu esta semana que a localização de um novo aeroporto “a norte do rio Tejo” é a que “melhor serve” os interesses do país e da região, beneficiando de “uma visão de longo prazo”.
Numa moção aprovada por unanimidade em reunião realizada em Coimbra, na sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, afirma que será “uma solução mais sustentável” e constitui um “investimento que pode minimizar o impacto financeiro para o país”.
O organismo regional liderado por João Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão, destaca a importância de “uma localização de excelência face à proximidade a acessibilidades rodoviárias”, como a A1, a A23, a A13 e a A15, bem como as ligações ferroviárias.
Assim, o novo aeroporto ficará próximo de um maior número de sedes de municípios, sem com isso se afastar mais de 30 minutos de Lisboa, podendo alcançar cerca de 4,5 milhões de pessoas num raio de 75 minutos.
O Conselho Regional do Centro é o órgão consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
É composto por câmaras municipais, juntas de freguesias, entidades da comissão permanente de concertação social do Conselho Económico e Social, universidades, institutos politécnicos e entidades regionais de turismo.
Envolve ainda organizações não-governamentais do ambiente, associações de desenvolvimento regional, associações de desenvolvimento local, associações cívicas com expressão regional e individualidades de reconhecido mérito na região.
Das 5 soluções para o novo aeroporto que estavam na mesa, só a que envolve Santarém, seja como aeroporto principal, seja como complementar a Lisboa, se desenvolve a norte do rio Tejo.
Mas a Comissão Técnica encarregada dos estudos já fez saber que está aberta a outras propostas.
