Os Carteiros de Rio Maior continuam em luta, como se pode ler nas camisolas que vestem e na faixa que marca a sua posição na Praça da República, em Rio Maior.
Desde o passado dia 25 de novembro e até 6 de dezembro, reivindicam mais condições de trabalho, nomeadamente recursos humanos e meios para procederem à distribuição.
Exaustos e sob “pressão constante”, com “percursos humanamente impossíveis”, como se pode ler no flyer que distribuem a quem passa, estes trabalhadores denunciam as mais de 15 000 cartas por distribuir, por falta de condições e meios, onde “a prometida colocação ao serviço de mais 4 trabalhadores e 4 carrinhas a partir de 9 de novembro”, continua por cumprir.
O número de objetos é menor e há colaboradores acima das necessidades
Região de Rio Maior procurou a reação da empresa CTT a estas reivindicações, e em resposta a empresa desmente os números avançados e diz que o Centro de Distribuição de Rio Maior até tem mais colaboradores do que as suas necessidades.
Segundo fonte oficial da empresa, “Os CTT desmentem os números avançados e informam que o número de objetos por entregar é bastante inferior ao número referido pela entidade sindical que convocou a greve e que não é diferente do habitual nesta altura do ano”.
Na nota enviada, pode ler-se ainda que “Importa esclarecer que estas correspondências estão para entrega porque existem diferentes prazos para as várias tipologias de correio, pelo que é natural que exista saldo por entregar no Centro de Distribuição Postal, o que não significa que estes objetos estejam a ser entregues com atraso”.
A concluir a comunicação, os CTT afirmam que “o CDP [Centro de Distribuição Postal] em causa [Rio Maior] tem uma dotação de colaboradores acima das suas necessidades identificadas”.
Lembre-se que os Carteiros de Rio Maior cumprem uma greve até ao dia 6 de dezembro, onde param nas 2 primeiras horas do período de trabalho, entre as 7h30 e as 9h30, estando concentrados neste espaço de tempo na Praça da República, em Rio Maior.
Carteiros de Rio Maior em greve, concentrados esta manhã, mais uma vez, na Praça da República