Assinala-se hoje o Dia Nacional do Doente com AVC.
Assim, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) incentiva a realização de atividades de sensibilização em diversos pontos do país.
Este ano fica também marcado pela celebração dos 20 anos do Dia Nacional do Doente com AVC.
“Apesar de já terem passado duas décadas desde a sua criação, o Dia Nacional do Doente com AVC continua a ser uma data importante porque o AVC ainda é uma das principais causas de morte e incapacidade em Portugal e no mundo, com impacto significativo nas populações mais idosas”, afirma Liliana Pereira, Embaixadora da SPAVC para este dia.
Atenção aos sinais, os 3 “F”: fala, face e força
Os sinais do AVC, os chamados 3 “F”, que são a alteração na fala, alteração na face e na força num dos membros do corpo, seja braço ou perna.
Na presença de algum destes sinais, deve ligar de imediato para o 112 para ativar a Via Verde do AVC.
A Via Verde do AVC é uma estratégia organizada para que os doentes possam ser rapidamente encaminhados para receberem tratamento da forma mais célere e adequada possível.
Segundo o presidente da Direção da SPAVC, Prof. Vítor Tedim Cruz, “o cérebro é um órgão muito delicado e, ao contrário dos outros, não aguenta muito tempo sem oxigénio, pelo que as primeiras horas são determinantes”, finaliza o neurologista.
O grande objetivo da criação do Dia Nacional do Doente com AVC, já em 2003, sempre foi
aumentar a consciencialização sobre a doença, promover a prevenção e melhorar o tratamento e os cuidados prestados aos doentes com AVC.
Apesar dos avanços significativos, quer na prevenção, quer no tratamento, o AVC continua a
ser uma grande ameaça para a saúde pública.
Rio Maior tem elevado risco
Rio Maior tem um dos mais elevados índices de hipertensão entre a zona abrangida pelo Agrupamento de Saúde da Lezíria.
A hipertensão arterial é o principal fator de risco para o AVC porque a elevação da pressão arterial aumenta significativamente o risco de “rompimento” das artérias.
O que é um AVC?
O AVC resulta da lesão das células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar normalmente, pela ausência de oxigénio e de nutrientes na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquémico) ou porque são inundadas pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico).