Os trabalhadores da Sumol-Compal, na sua unidade de Pombal, realizam hoje o primeiro de dois dias de greve, com concentração em frente às instalações da fábrica.
Em nota enviada à imprensa, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB),dá conta da grande adesão à greve, com a unidade de Pombal a parar por completo a produção.
Assim se espera que se repita amanhã durante todo o dia.
Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP-IN esteve presente, em solidariedade com os trabalhadores.
Melhores salários, valorização das categorias profissionais e negociação do contrato coletivo, são os objetivos principais para esta paralização.
Afirmam, ainda, que a empresa pratica uma “política de baixos salários”, contra a qual estão.
A paralisação teve início às 00h00 desta 4ª feira e estende-se até às 08h00 de 6ª feira.
Segundo Tiago Oliveira, em declarações à Lusa, “a empresa apresentou 2024 como o melhor ano de sempre na faturação, com valores perto dos 400 milhões de euros. Aquilo que continua a aplicar aos trabalhadores a nível da valorização do seu trabalho, a nível de valorização dos salários, é um valor que não permite aos trabalhadores saírem da circunstância de dificuldade em que se encontram”.
Ainda, a empresa avançou praticamente de forma unilateral com um aumento salarial de 50 euros, valor que, “perante um brutal aumento de custo de vida, perante todas as dificuldades sentidas no dia a dia”, não vai conseguir “transformar a vida das pessoas”.
[Imagens: SINTAB]