Os Presidentes das Câmaras de Óbidos e Caldas da Rainha foram recebidos pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a propósito da localização do novo Hospital do Oeste.
O Ministro foi sensível às preocupações apresentadas em relação ao Estudo de localização do Hospital (que aponta para o Bombarral) e prolongou por mais 1 mês a decisão final.
Vítor Marques (Caldas da Rainha) e Filipe Daniel (Óbidos), ambos do PSD, vão agora “preparar um dossiê com os critérios que devem ser tidos em conta para a utilização de um investimento desta natureza”.
Ter também em conta as patologias dos utentes, os profissionais de saúde, os serviços e o território, são critérios que estes autarcas querem ver refletidos.
O Hospital custará mais de 150 milhões de euros, o estudo aponta para o Bombarral, mas Caldas da Rainha, Óbidos e, recentemente, Rio Maior, querem localizá-lo na confluência entre Óbidos e Caldas.
O terreno em vista tem 196 000 m2, com uma área bruta de construção de 75 000 m2, e permite servir uma população de cerca de 360 mil pessoas.
Filipe Santana Dias não participou nesta reunião, por não ter sido convidado, mas diz estar a par do assunto.
Lembre-se que no passado dia 11 de fevereiro, num debate organizado em Caldas da Rainha a propósito do tema, Rio Maior mostrou-se bastante ativo na defesa desta localização.
Ter em conta vários fatores territoriais e de população, foi o afirmado por Filipe Santana Dias, e Miguel Paulo (PS), na oposição em Rio Maior, referiu mesmo o adiamento do prazo e a contraposição com “outro Estudo técnico” que incluísse o que é reclamado por Caldas da Rainha, Óbidos e Rio Maior.
A decisão passa assim para 30 de abril.