Inspeção de motas só em 2026

As inspeções periódicas obrigatórias (IPO) para motociclos que estavam previstas iniciar já em janeiro de 2025, foram adiadas 1 ano.

Foi ontem aprovado um Decreto-Lei que adia a entrada em vigor das inspeções periódicas a motociclos, triciclos, quadriciclos e reboques e semi-reboques, que estava prevista para 1 de janeiro de 2025.

O novo prazo passa assim para 1 de janeiro de 2026, salvo se um outro regime legal alternativo for aprovado, caso em que o novo prazo não é aplicável.

Ou seja, dada a pressão e polémica que se instalou sobre este assunto, o Governo decidiu adiar as inspeções em 1 ano, mas abriu a janela de poder vir a mexer no assunto ao longo do ano e definir entretanto novos prazos.

 

Inspeções são adiadas desde 2012

Prevista esta inspeção desde 2012, tem vindo a ser adiada sistematicamente de ano para ano e, pese embora os Centros de Inspeções estejam preparados para dar formação aos Inspetores para este tipo de veículos.

Entretanto, nos automóveis ligeiros, os “chumbos nas inspeções” estão em mínimos históricos, desde 2003, atingindo apenas cerca de 8,5% dos automóveis inspecionados.

 

Luzes e anomalias elétricas são as mais comuns

Número elevado de veículos sem inspeção e parque envelhecido

Luzes, refletores e anomalias elétricas são das principais causas de reprovação.

Por outro lado, em 2023, cerca de 80 mil condutores foram autuados por falta de inspeção periódica do veículo, o que é quase o dobro em relação a 2021.

Isto, num momento em que Portugal apresenta um parque automóvel com uma idade média de 14,1 anos, segundo o mais recente Relatório do Estado do Ambiente de 2024, que revela dados de 2022.

Este é um valor sem precedentes, indicando que nunca houve tantos veículos com mais de uma década a circular nas estradas portuguesas.

 

[Imagem: automóveis online]

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