Izidoro vai a greve, Nobre aguarda

Trabalhadores entregaram Caderno Reivindicativo para 2024 à Nobre e irão reunir com a Administração. A Izidoro recusou-se a receber o Sindicato.

Segundo nota à imprensa do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Alimentar, Bebidas, Agricultura, Aquicultura, Pesca e Serviços Relacionados (STIAC), a Izidoro vai estar em greve a 13 de fevereiro, Dia de Carnaval.

Esta empresa do Grupo Montalva e sedeada no Montijo, apresentou à Administração da empresa o seu Caderno Reivindicativo para este ano de 2024 e uma reunião para debate do assunto foi negada.

O gozo de feriado de Carnaval, o salário mínimo de 910 euros, 25 dias de férias, a atualização do subsídio de alimentação para os 7 euros por dia, tal como a progressão na carreira, as 35 horas semanais de trabalho e a negociação de um contrato coletivo para o setor das carnes, são algumas das reivindicações apresentadas.

Já na Nobre Alimentação, em Rio Maior, as reivindicações passam pelos mesmos temas, o Caderno foi entregue à Administração daquela empresa que vai receber os trabalhadores ainda esta semana.

Assim, e segundo esclarecimentos que Região de Rio Maior solicitou “não fez sentido neste momento os trabalhadores da Nobre Alimentação aderirem a esta greve com os restantes colegas do mesmo setor”.

Mas, ficou o aviso de que “o STIAC espera que a direção da Nobre tenha, de facto, vontade de negociar as justas reivindicações dos seus trabalhadores”.

Se destas negociações não forem obtidos bons resultados, terão de ser ponderadas novas formas de luta.

No Montijo, a greve tem lugar a partir das 9h30, numa concentração junto às instalações da empresa.

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