“Céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de muito nublado até ao início da manhã, com possibilidade de chuvisco no litoral oeste.
Vento por vezes forte na faixa costeira a partir da tarde. Pequena descida de temperatura”.
Esta é a previsão que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) faz para os próximos dias, com a insistência de que na 2ª feira, dia 15, chove.
Na região de Rio Maior, o fim de semana vai passar “embrulhado” entre as manhãs nubladas e as tardes a descoberto, com uma temperatura máxima entre os 23ºC e os 25ºC, com a ameaça de chuviscos ao fim da tarde de domingo e a chuva declarada na 2ª feira.
Melhora a meio da próxima semana
A partir daí, o tempo limpa e os termómetros vão subir aos 26ºC na 4ª feira, 28ºC na 5ª feira, e os 29ªC já na 6ª feira, estabilizando a partir daí nos 27ºC a 28ºC.
Mesmo assim é preciso ter cuidado com os índices UV que estarão elevados (entre os 9 e 10).
O facto de termos sido influenciados por um anticiclone trouxe uma massa de ar quente e seco, e a temperatura subiu em alguns dias da passada semana.
Mas, esta “massa de ar” veio do mar e, logo, trouxe humidade o que provoca os chuviscos e a nebulosidade.
Nuvens não deixam a terra aquecer
Porque temos nuvens, a terra não aquece tanto por ação direta do sol e as temperaturas “têm-se queixado” e não sobem aos valores de que julho tanto gosta.
Para o IPMA, e segundo as suas notas informativas, este comportamento do mês de julho é normal. Há anos em que acontece e outros onde nem por isso, mas este ano de 2024 é um dos tais: com um mês de julho instável e atípico. Mas, normal.
Nas imagens de satélite (Meteored) acima, é visível a influência da depressão, com a aproximação da massa de nuvens vinda do Atlântico e que vai percorrer a Península e provocar a nebulosidade e chuviscos até 2ª feira, dia 15.
[Imagens: IPMA; Meteored]