No passado sábado, dia 8 de fevereiro de 2025, tomaram posse os novos membros dos órgãos sociais do Centro Paroquial e de Bem Estar Social- Lar Fausta Sequeira Nobre para o quadriénio 2025-2028.
A tomada de posse contou com a presença do nosso Bispo, Dom José Traquina, do nosso Pároco, Senhor Frei Paolo, da Câmara Municipal, nas pessoas dos Vereadores Drª. Leonor Fragoso, Dr. Miguel Paulo e Drª. Susana Gaspar, da Junta de Freguesia, dos Bombeiros Voluntários, dos Trabalhadores, do Centro Social e Paroquial de São João Baptista, da Família e de muitos Amigos que se juntaram à bonita e feliz celebração.
Membros dos órgãos sociais quadriénio 2025-2028:
DIREÇÃO
Presidente: Mafalda Sofia Rodrigues Fonseca Vice-Presidente: Nuno Miguel Dinis Peralta Secretário: Francisco Jorge Rodrigues Canadas Tesoureira: Sónia Filipa Primo Domingos
Vogal: Albertina Leite Tavares Martins de Oliveira
Vogal: Sérgio Alexandre Duarte Rodrigues
Vogal: Maria João Ramos Pinto Coelho
CONSELHO FISCAL:
Presidente: David José Pereira Nogueira Ricarte Secretário: Tiago Manuel Seabra Nogueira
Vogal: Patrícia Alexandra de Jesus Lopes
Assistente Eclesiástico: Frei Paolo Beretta
Destaca-se do discurso de tomada de posse da Presidente da Direção:
“… Todos sabemos que o cenário social é cada vez mais desafiador, e as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade exigem respostas rápidas, eficazes e humanizadas.
E é com esse propósito que dou, damos início a esta nova fase, com o compromisso de continuar a trabalhar incansavelmente para fortalecer a nossa instituição, estreitar laços com a comunidade e garantir que possamos fazer a diferença na vida de mais pessoas.
Ao longo dos anos, a nossa prioridade será a de continuar a inovar nas nossas abordagens e serviços, sempre com o foco na pessoa, no seu cuidado, no seu bem-estar, na sua felicidade.
O que nos une aqui é a certeza de que a solidariedade é um dos pilares mais importantes da nossa sociedade. A nossa missão não se resume a apoiar, mas a transformar. Transformar realidades, garantir que ninguém seja deixado para trás, e, sobretudo, cultivar a esperança onde, por vezes, a dor e o desespero ganham espaço.
Neste processo, será fundamental o envolvimento de todos – desde os nossos trabalhadores, colaboradores e de todos vós os cidadãos e parceiros da comunidade. Juntos, podemos, sempre, criar soluções mais eficazes em que a felicidade da pessoa humana seja o objetivo.
No exercício da minha função, procurarei ser um agente ativo na continuidade do trabalho exemplar que já vem sendo realizado, mas também procurarei ser um catalisador de novas ideias e abordagens que possam aumentar o impacto da nossa ação social.
Sabemos que o trabalho em rede, o diálogo contínuo e a adaptação às novas realidades sociais são essenciais para o sucesso de qualquer instituição que aspire fazer a diferença na vida das pessoas.
Em tempos desafiadores, a nossa missão nunca foi tão importante. A nossa instituição tem sido um farol de esperança para muitos. Mas sabemos que a realidade das pessoas que atendemos não se resolve apenas com boas intenções ou ações isoladas. Requer esforço contínuo, colaboração entre todos os sectores da sociedade e, acima de tudo, uma prática que reflita a verdadeira solidariedade e empatia.
Agradeço, agradecemos mais uma vez, a confiança e o apoio de todos, e espero poder contar com a colaboração de todos para que possamos, juntos, continuar a transformar vidas e a trabalhar sempre mais e melhor para os que de nós, mais necessitam.
Reafirmo, assim, o meu compromisso com a ética, a transparência e o respeito pelos valores que sempre nortearam esta Instituição. Não descanso, não descansaremos enquanto não cumprirmos o nosso papel na construção de uma sociedade mais justa, na construção de uma sociedade mais solidária, na construção de uma sociedade mais humanizada – essa é a nossa missão como filhos de Deus, essa é a nossa missão como cristãos.
E termino citando um breve excerto de uma crónica (Jornal Expresso, 2014) de um dos grandes pensadores do séc. XXI, José Tolentino de Mendonça:
“Lembro-me dos meses que antecederam a partida do poeta Eugénio de Andrade. Ele ficou internado longo tempo no Hospital de Santo António, no Porto. Nessa altura, passei por lá algumas vezes a visitá-lo e só me recordo de ouvi-lo pedir uma coisa: que lhe trouxessem duas maçãs. Não para as comer, obviamente, mas para ficar a olhá-las da cama, para sentir a cor, a textura, o perfume, para distinguir a sua forma no silêncio, para amá-las como se ama uma pintura de Cézanne.”
Que saibamos Todos, nesta Missão que hoje abraçamos, em momentos difíceis “oferecer maçãs” e que tenhamos Todos, a capacidade de observar, no silêncio e mesmo na dor, a beleza da cor, da textura, da forma, a beleza do que parece insignificante e é afinal …colossal!”
[Imagens: Filipa Gaspar]
