Mulheres: vivem mais mas ganham menos

Dia Internacional das Mulheres

Em 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU), adota o dia 8 de março como o Dia Internacional das Mulheres com o objetivo de lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.

Foi a política alemã Clara Zetkin que em 1910 idealizou esta comemoração, embora sem data.

Começa por se considerar o primeiro “dia das mulheres” a data 26 de fevereiro de 1909, quando ocorreu uma passeata em Nova York reivindicando o direito a voto e igualdade em direitos civis para as mulheres.

A data estabilizou em fevereiro, e começou a ganhar força no último domingo deste mês de fevereiro.

Mas, é em 8 de março de 1917, ainda na Rússia Imperial, que se organiza uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida naquele país.

A ONU veio a inspirar-se aqui e institui o dia 8 de março.

Hoje é comemorado em mais de 100 países, mas não é consensual ou até sequer tido em conta em muitos outros, sobretudo, islâmicos.

As mulheres em Rio Maior

São mais, vivem mais, estudam mais, mas ganham menos

Como simples curiosidades, e segundo os dados PORDATA (Fundação Francisco Manuel dos Santos), com base nos Censos 2021, há mais 526 mulheres que homens no Concelho de Rio Maior (10 765 mulheres para 10 239 homens).

Em 1960 os homens superavam em 50 as mulheres (9703 homens para 9653 mulheres).

Quanto ao ensino superior, por exemplo, existem 887 homens para 1508 mulheres.

Já com a idade superior a 85 anos existem mais 221 mulheres (475 mulheres para 254 homens).

Na idade entre os 0 e os 4 anos a diferença é de apenas 10, embora as mulheres voltem a ganhar (462 mulheres para 452 homens).

Nas diferenças salariais médias, e conforme os mesmos dados PORDATA, mas aqui referentes ainda a 2019, cada mulher riomaiorense recebia menos 129,7 euros por mês em relação aos homens (homens 916,2 €, para 786,5 € nas mulheres).

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