Já é tradicional que a mudança de ano traga aumentos de preços nos bens de consumo em geral.
E este ano não é exceção.
Desde logo, na próxima 5ª feria será o último dia de isenção de IVA no cabaz de 46 produtos alimentares o que agravará o custo no consumidor em 6%.
Mas, não fica por aqui. As Associações dos setores alimentares já vieram anunciar aumentos “normais da conjuntura” nos produtos, o que pode encarecer em mais de 10% o custo final a partir de agora.
Tirando um exemplo, o setor do pão já anunciou aumentos de 4%, o que leva a que um pão que custe agora 2,30 euros, passe a custar mais 13,8 cêntimos de IVA e mais 0,09 cêntimos dos tais 4% de aumento devido aos custos de produção e distribuição.
Contas feitas, um pão de 2,30 euros poderá vir a custar 2, 53 euros, que pelo arredondamento para facultar trocos ficará entre os 2,5 euros ou mesmo os 2,55 euros.
Gasóleo desce 3 cêntimos e gasolina sobe meio cêntimo
Já nos combustíveis, o preço do gasóleo simples desce três cêntimos por litro, enquanto o da gasolina simples 95 aumenta meio cêntimo por litro.
Assim, o preço médio nacional do gasóleo simples é agora de 1,536 €/l e de 1,651 €/l no que diz respeito à gasolina simples 95.
Em consulta à cotação instantânea do preço de futuros do Brent, se quisermos comprar um barril de Brent em março deste ano e pagarmos já, teríamos de desembolsar 76,24 dólares americanos (17h23), o que traz uma tendência de descida.
A 1 de setembro de 2023 estava nos 94 dólares e a 1 de novembro já vinha nos 81 dólares por barril (1 barril são 159 litros, o que faz com que 1 litro de petróleo Brent custe hoje cerca de o,48 USD – quase 0,44 EUR por litro).
Mas, rendimentos também sobem
Àparte do gasóleo, quando se diz que tudo aumenta, os rendimentos também estão incluídos.
O Salário Mínimo Nacional conhece o maior aumento de sempre, passando para os 820 euros, e as pensões são atualizadas entre 5 e 6%, com a Função Pública a ter uma atualização remuneratória entre 6,8% e um mínimo de 3%.