Os Reis Magos trazem ouro, incenso, mirra e chuva, neste início de ano, onde a região de Rio Maior é menos carregada, mas ainda assim não escapa.
Há uma tempestade formada no Oceano Atlântico que se movimenta em direção às Ilhas Britânicas e que cria um vale depressionário até ao norte da Península Ibérica.
Como se não bastasse, a este vale depressionário está associada uma frente muito robusta e de forte atividade, que ‘varrerá’ o território de Portugal continental de noroeste para sudeste. Do Minho ao Alto Alentejo, “trabalhando” pelo interior de Portugal.
Nas imagens de satélite (Meteored) pode observar-se a intensa nebulosidade sobre toda a Península.
A chuva será contínua, persistente e abundante, esperando-se que seja reforçada por um rio atmosférico (uma grande quantidade de vapor de água, concentrada na média e alta atmosfera).
Ora, o nosso “querido anticiclone dos Açores” ao enfraquecer permite a chegada de várias frentes do Atlântico, uma das quais atravessará Portugal continental neste fim de semana.
Pelo Noroeste de Portugal continental (Minho, em particular) chegam os primeiros aguaceiros deste ano.
Rio Maior “apanha por tabela” do Montejunto
Mas, tudo isto acontece mais a Norte, sobretudo acima do sistema montanhoso Montejunto-Estrela e só pontualmente poderão cair aguaceiros nalgumas zonas da Área Metropolitana de Lisboa.
A proximidade de Rio Maior da Serra de Montejunto pode trazer-nos chuva, principalmente entre domingo e 4ª feira da semana que vem, com o IPMA a prever probabilidades entre os 100% e os 49%.
Quanto mais chuva, mais temperatura. No domingo, por exemplo, a mínima cifra-se pelos 12ºC e a máxima pelos 17ºC.
Diferente dos 5ºC a 6ºC, como mínima, nos outros dias em que não se prevê precipitação.
Domingo, dia 5, será um dia bastante ventoso de norte a sul do país. O vento soprará forte de Sudoeste, contribuindo para um ambiente mais ameno, especialmente durante o período noturno.
[Fonte e imagens: Meteored, IPMA]
