Rio Maior: abate de árvores gera indignação

Há já alguns dias que muitas árvores que estão nas bermas da EN 114 tem vindo a ser cortadas.

No troço desta estrada nacional, que liga Santarém a Rio Maior, na localidade de São João da Ribeira (Rio Maior), a Infraestruturas de Portugal (IP) tem vindo a abater pinheiros, choupos, eucaliptos e cedros, que se encontram nas bermas da via, mantendo apenas os sobreiros.

     

E, ao que tudo indica, a operação será para continuar até até Rio Maior estando já árvores sinalizadas em Ribeira de São João e Boiças, como se pode verificar pelo “ponto vermelho” nelas pintado.

Moradores indignados com a medida

Vários moradores daquelas localidades se tem insurgido contra esta medida alegando que “se está a destruir um valor paisagístico, abatendo árvores que demoraram décadas a crescer e que embelezavam e davam sombra”.

“Cortaram 2 árvores com 110 cm de diâmetro. Mesmo que plantem outras noutro sítio, já não vou viver para ver metade disso sequer…), afirma um outro popular.

Não havendo uma continuidade florestal, os populares não percebem porque não são as árvores aparadas e mantidas.

Em São João da Ribeira, frente ao restaurante “O Argentino” foram abatidas várias árvores de grande porte e, ao que tudo indica, numa estrada que até já não será responsabilidade da IP, mas sim municipal, que entronca na EN 114 e conduz ao lugar de Lezíria.

     

     

Escaparam há 2 anos, não se safam desta

Lembre-se que em outubro de 2021 uma operação semelhante aconteceu na localidade de Boiças (Rio Maior) e o assunto foi levado à Câmara pelos vereadores do PS que solicitaram a intervenção do Presidente da Câmara para que as árvores mais emblemáticas fossem poupadas.

Naquela altura, assim acabou por acontecer e apenas eucaliptos foram cortados, mas no dia de hoje existem vários cedros naquele mesmo local que estão assinalados com um “ponto vermelho”, ao que tudo indica, para serem cortados desta vez.

Região de Rio Maior solicitou esclarecimentos à IP acerca desta operação, mas até à hora de fecho desta notícia ainda não recebeu resposta.

     

 

 

 

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