[ATUALIZAÇÃO]
Os Presidentes da NERSANT estão unidos em prol da sustentabilidade e desenvolvimento da associação.
A convite da direção, reuniram na passada 2ª feira na sede da Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT), em Torres Novas, os ex-presidentes desta associação, José Eduardo Carvalho, Maria Salomé Rafael e Domingos Chambel, com a atual direção, presidida por António Pedroso Leal, para abordar a situação atual da instituição.
O principal foco da reunião foi a análise da situação da Depomor S.A. – Parque de Negócios de Rio Maior, um projeto de 1999, que tem exercido um impacto significativo nas finanças da NERSANT.
Unidos pelo mesmo espírito associativo e conscientes dos desafios enfrentados pela associação, os presidentes manifestaram total solidariedade e comprometeram-se a colaborar ativamente na procura de soluções.
O objetivo é permitir “que a NERSANT assegure a sua sustentabilidade a longo prazo, prosseguindo o legado de excelência e prestígio na região, que todos ajudaram a construir”, pode ler-se no comunicado à imprensa.
DEPOMOR que também preocupa por cá
Recorde-se que a DEPOMOR é uma sociedade que agrupa várias empresas e entidades, entre elas a NERSANT, o Município de Rio Maior, o Grupo Lena e outros pequenos acionistas.
O propósito desta sociedade é gerir a Área de Localização Empresarial, conhecida por Parque de Negócios de Rio Maior, onde nos últimos anos se têm vindo a sedear várias empresas como a Kerakoll e a Diera, estando outras em instalação.
O Município de Rio Maior detém 26,4% nesta sociedade (DEPOMOR, SA) e o frissom político tem sido algum nas reuniões de Câmara deste Município.
Numa fase inicial houve algum atraso na entrega das contas daquela empresa aos Vereadores eleitos na oposição (PS), isto logo em 2021, ao que se seguiu em 2022 a polémica da indicação de Francisco Colaço, Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara, para Representante do Município de Rio Maior naquela empresa.
Alegou na altura a oposição à Coligação PSD/CDS, no poder, que o Município ficaria assim representado por um nomeado político e não um eleito, como sucedia até aí.
Até esse momento, era o Vereador e vice da Câmara, João Lopes Candoso, o representante do Município na Depomor.
Outra questão que veio à baila em 2022 foi o facto das Contas da empresa revelarem um passivo de mais de 4 milhões de euros que dificilmente será coberto pelo ativo existente.
[NOTA da REDAÇÃO: Região de Rio Maior noticiou anteriormente que o Vereador e vice-Presidente da Câmara, João Lopes Candoso, havia sido Presidente do Conselho de Administração da sociedade Depomor, SA.
Com efeito, tal não é assim, o Presidente do Conselho de Administração era, e continua a ser, Francisco Colaço, Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara, e João Lopes Candoso era, e continua a ser, Vogal deste Conselho de Administração.
Por deliberação da Câmara a 29 de junho de 2022, o representante do Município de Rio Maior, naquela sociedade, deixou de ser João Lopes Candoso e passou a ser Francisco Colaço.
À sociedade Depomor, SA e aos visados, o nosso pedido de desculpas.]
[Imagens: NERSANT, PNVT]