Hoje é o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.
Segundo a Direção Geral do Consumidor (DGC), é uma data que procura recordar os enormes avanços que se têm verificado na proteção dos direitos do consumidor.
E em Rio Maior, como está o Consumidor? O que consome, qual o seu poder de compra, quantas vezes utiliza um terminal Multibanco (MB) e para que propósito?
Os dados que lhe trazemos foram colhidos na PORDATA (Fundação Francisco Manuel dos Santos), e ali tiveram origem no Instituto Nacional de Estatística (INE) e na SIBS – Forward Payment Solutions, SA. que antes era denominada Sociedade Interbancária de Serviços, SA (SIBS).
Com dados de 2021, em Rio Maior foram feitas nesse ano 1 386 000 operações em todas as caixas MB do concelho.
151 000 operações foram pagamentos de serviços, 454 000 foram consultas e 781 000 levantamento de dinheiro.
Olhando para os concelhos de Portugal Continental, que são 278, ocupamos o 102º lugar, o que perfaz uma média de 37.18 operações por habitante, no ano de 2021.
Naturalmente, Lisboa ocupa o 1º lugar, com mais de 4,7 milhões de operações, e como referência Santarém está em 42º lugar, Caldas da Rainha em 49º, Alcobaça em 51º.
E o poder de compra?
Aqui os dados ainda são de 2019 (e alguma coisa terá mudado desde então), mas se tomarmos por referência o número 100 para Portugal, e aqui ilhas incluídas, Lisboa tem 205,6 e ocupa o 1º lugar, Santarém 100,4 e está em 30º lugar, Caldas da Rainha 98,1 e está em 37º, e aqui Alcobaça aparece em 87º, com 87,4.
Rio Maior ocupa a 70º posição, com 91,1.
Isto equivale a dizer que por cada 100 € que a média nacional tenha para comprar, Rio maior tem apenas 91,10€, menos 8,90 €. E o mesmo exemplo se aplica aos outros concelhos.
Onde gastamos o nosso dinheiro?
Bem, aqui os dados não são tão específicos por concelhos e dão uma perspetiva nacional e reportada ainda a 2020.
Mas o riomaiorense não andará muito longe da realidade do resto do País:
de todas as despesas familiares ao longo do ano, a maior fatia de 22,2% destina-se a alimentação, bebidas e tabaco (é assim que se designa a rúbrica, embora haja quem não fume), seguida logo com 20,28% para a habitação, água, eletricidade e gás.
Com 13,94% vêm os transportes e comunicações, com 9,54% os restaurantes e hotéis.
A saúde leva-nos 5,43% do orçamento familiar, o lazer a recreação e a cultura 5,11%.
A educação, porque também muito suportada pelo estado, consome apenas 1,58% do dinheiro das famílias num ano.
[Imagem: mercado de Santana, TripAdvisor]