São João da Ribeira (Rio Maior) assistiu de Praça cheia, e deu a assistir, o 35º Festival Nacional de Folclore.
No palco adaptado ao efeito, no Largo Padre Francisco Saramago, desfilaram 4 regiões de Portugal mesmo antes da noite, agradável ainda assim, brindar os presentes com um “borraço” chegado já no fim e que por isso em nada afetou esta Festa do Folclore.
Dançou primeiro o Grupo Etnográfico da Região de Coimbra (Gândara, Bairrada e Mondego), que terminou com um “Vira de Coimbra”, obedecendo à ordem do Mandador.
Seguiu-se o Grupo de Danças e Cantares de São João da Ribeira, Rio Maior (Ribatejo e Bairro) – o Grupo da Casa.
Veio depois o Grupo da Associação Rancho Folclórico Alegria do Minho (Alto Minho), onde “de pequenino já se torce o pepino”, a avaliar pela prestação deste “jovem agricultor”,
e a fechar o cinquentenário Rancho Folclórico da Golegã (Ribatejo, Lezíria).
Da Moda do Galo à Contradança
O Grupo de Danças e Cantares de São João da Ribeira, a dançar no seu palco, incluiu no seu repertório, entre outras, uma “Moda do Galo”, moda a 2 passos, recolhida na aldeia de Ribeira de São João (Rio Maior).
Também vimos um “Vira de Quatro”, a mostrar “o temperamento das gentes do Ribatejo”, ainda a “Parreirinha” uma peça recolhida na aldeia de Malaqueijo (Rio Maior) e que tinha o propósito de animar os bailes na Terra.
Continuando o seu trabalho etnográfico, o Grupo recolheu recentemente também em Malaqueijo a “Contradança”, de origem francesa, e que é bastante famosa naquela localidade de Malaqueijo, assumindo até um ponto central nos seus Festejos anuais (este ano de 2 a 4 de agosto, com a famosa Contradança no dia 4).
A cantar e a dançar há 42 anos
Em 1982 criou-se um grupo etnográfico, em São João da Ribeira (Rio Maior), para animar a inauguração da Escola.
“Já que o trabalho estava feito e o pessoal gostava daquilo”, continuou-se e 4 anos depois (1986) já nascia um encontro de Ranchos naquela localidade que juntava o intercâmbio de vários Grupos de Danças e Cantares que se visitavam e levavam um pouco das suas terras consigo.
O “intervalo da pandemia” obrigou a uma paragem de 3 anos, trazendo-nos agora o Grupo, o seu 35º Festival, totalizando assim os 38 anos desde o início desta organização e os 42 anos desde a fundação do Grupo.
Nos vídeos abaixo pode ver um excerto da atuação do Rancho de São João da Ribeira (1) e do Fandango interpretado pelo Rancho da Golegã (2).
Veja aqui as imagens:
35º Festival Nacional Folclore São João da Ribeira 1
35º Festival Nacional Folclore São João da Ribeira 2
