Cada terra tem o seu santo padroeiro e, em regra, homenageia-o com uma festa. Quase todas as grandes festas anuais são no verão e é aí que entra o santo.
Mas, se o dia do santo for em janeiro? Assinala-se o dia (e espera-se que não chova) com missa, procissão e convívio… e uma festa, na mesma. Sempre com a Banda Filarmónica a animar.
É o que faz São Sebastião (Rio Maior), terra e freguesia com o nome do seu santo padroeiro.
Foi a 20 de janeiro, mas do ano 288, que este soldado romano morreu e 1 735 anos depois percorreu o povo, em procissão, a principal rua do lugar de São Sebastião em sua homenagem.
Por entre um intervalo da chuva e mesmo antes da reunião dos participantes no salão da Associação Recreativa onde se deu lugar a café da avó e filhoses, com concerto da Sociedade Filarmónica.
À noite, é Jorge Guerreiro o artista que abrilhanta, depois de Rui Saraiva abrir o baile.
O DJ Tiago M fecha a casa, mais logo.
São Sebastião nasceu em França a 12 de março de 256 e morreu a 20 de janeiro de 288.
Originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável.
Católico e porque dizia que o seu Deus era maior que o Imperador, Diocleciano (o Imperador) mandou matá-lo por arqueiros que sobre ele dispararam setas. Daí as imagens que o representam exibirem as setas cravadas no seu corpo.