Ana Rita Lopes sempre trabalhou na área da papelaria e abriu as portas do seu próprio negócio há 12 anos. A proprietária garante: “gosto muito do que faço”.
[por Daniela Nunes]
Uma necessidade do quotidiano das pessoas
Desde que abriu a sua papelaria, Ana Rita sente adesão ao seu negócio. A lojista refere que a área na qual trabalha é uma necessidade do quotidiano das pessoas e que isso explica a adesão à sua loja. “Eu também faço muito trabalho de impressão (…) e é uma coisa que as pessoas precisam no seu dia a dia, porque às vezes não têm uma impressora em casa, às vezes nem um computador”, explica a proprietária.
Na sua papelaria, Ana disponibiliza serviços de impressão, a venda de materiais de papelaria, de artigos festivos e de artigos temáticos para dias especiais (Dia da Mãe, Dia do Pai, Dia dos Avós, entre outros) e a venda de selos. Para além disso, o seu estabelecimento “atua” como ponto pick up de encomendas.
O segredo está na diferença e especialização
A proprietária reforça que o ponto forte da sua papelaria é a impressão. “Estou sempre a apostar em máquinas novas, papéis especiais e qualidade”, afirma. Não obstante, considera que a grande variedade de prendas é também uma grande característica do seu negócio. “Tanto para as crianças como para os adultos tento sempre ter coisinhas diferentes e giras”, assegura Ana Rita Lopes.
No que diz respeito ao comércio de Rio Maior, a lojista assinala uma instabilidade. “Vejo coisas novas a abrir e fico muito feliz mas, infelizmente, também há coisas que não se vão aguentando e vão fechando”, explica. A seu ver, o segredo é a aposta na diferença e especialização: “eu tento especializar-me numa área para não ser igual e ter uma oferta diferenciada (…) se apostarmos numa oferta diferenciada e na qualidade, temos sucesso”. Contudo, a necessidade de fazer publicidade aos negócios não pode ser posta de lado. “Eu ainda continuo a ter de fazer isso, apesar de estar aqui há muito tempo, tenho de relembrar porque as pessoas não passam todos os dias na minha rua e lembram-se que eu estou aqui”, fundamenta a proprietária.
A pressão das rendas
Para fomentar o comércio local da cidade, Ana Lopes considera que “podia haver mais incentivos e mais divulgação desses mesmos incentivos”. Por outro lado, a proprietária revela que não é fácil “suportar uma renda e todos os custos que uma porta aberta tem”. A tentativa de controlo das rendas praticadas seria também um estímulo para a criação de novos negócios.
A papelaria está aberta durante a semana das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00. Aos sábado as portas abrem às 10h00 e fecham às 13h00.
“Noto que há pessoas que vêm aqui desde que eu abri. Aliás, há pessoas que eu conheço desde que comecei a trabalhar há mais de 20 anos na área e que se mantêm fieis. Não é só o trabalho em si que apresentamos mas também aquilo que proporcionamos em termos de bem-estar na loja, ou de ser apelativa ou pela simpatia. Isso também fideliza o cliente. É óbvio que quero agradecer a todos os meus clientes de muitos anos e aos novos também. Quem não conhecer, que venha espreitar a lojinha, ver o que eu tenho e que façam essa reflexão de ver o que temos na cidade em vez de ir procurar fora”, apela a proprietária.
SPIN – Serviços e Papelaria
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