“O novo aeroporto deve ficar preparado para poder crescer”.
Estas foram algumas das palavras de Rosário Partidário, coordenadora da comissão técnica independente (CTI) para o novo aeroporto de Lisboa.
Em entrevista à RTP, a coordenadora considera assim que as opções de Rio Frio e Poceirão terão poucas hipóteses de seguir em frente.
Aliás, este foi, também, um dos argumentos usados para retirar Ota (Alenquer) da equação.
Na sua opinião preliminar, e tendo em conta os indicadores existentes e o que já se estudou, a solução que melhor serve Portugal é uma solução única.
Construir o aeroporto num lugar com hipótese de expansão futura, por fases, até às 4 pistas e sem precisar de outra localização complementar, como seriam as hipóteses de Lisboa + outra localização.
Assim, embora Vendas Novas também esteja em análise, seriam Alcochete e Santarém os que mais condições reuniriam.
Vendas Novas tem ainda muitas variáveis em aberto, desde a hipótese de expansão, às acessibilidades e a população que serve, o que já está mais definido em relação aos outros casos.
Se por um lado Santarém serve mais população, está numa “zona de charneira” entre o norte e o sul, é servido por ferrovia e pela A1, Alcochete apresenta maior proximidade de Lisboa (42 kM) e pode expandir até às 4 pistas no futuro. A CTI, até ao momento, apenas considera a possibilidade de 3 pistas em Santarém.
O mais tardar até janeiro de 2024, Rosário Partidário considera ter a CTI os Relatórios completos para que se possa tomar uma decisão.