Afinal, temos água nas barragens?

 

Uma das perguntas que muito se tem feito ultimamente é se as barragens e albufeiras já terão muita água, depois do que tem chovido.

Segundo o relatório semanal da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que monitoriza 78 albufeiras em Portugal Continental, nesta 2ª feira as albufeiras tinham a média geral de capacidade nos 84%, mais 1,4% que na semana passada.

49 albufeiras tinham um volume entre os 81% e os 100%;

12 entre os 61% e os 80%;

3 estavam a meio com 51% a 60%;

4 com 41% a 50%;

7 continuam entre os 21% e os 40%;

3 em estado crítico, entre os 10 e os 12%.

Monte da Rocha, no concelho de Santiago do Cacém, está apenas com 10% da sua capacidade. Abastecida pelo rio Sado, data de 1972 e destina-se a rega. Com 11% da sua capacidade está a barragem de Campilhas, na ribeira de Campilhas, afluente também do rio Sado, em Santiago do Cacém e data de 1954. Aqui, esta água para além de rega, também se destina a abastecimento público e produção elétrica.

A 12% da sua capacidade a barragem de Bravura, na ribeira de Odiáxere, concelho de Lagos, data de 1958 e destina-se a rega e à produção elétrica.

Em geral, estes valores estão acima da média medida nos últimos anos, desde 1990, para o mês de janeiro.

A barragem de Monte da Rocha em setembro de 2022 apresentava apenas 9,1%.

Ainda de acordo com a APA, a bacia do Vouga era a que registava na 2ª feira maior armazenamento de água, com 95,3%, seguindo-se a do Douro com 93,49%, o Tejo com 93%, Ave 92,5%, Lima 90,8%, Guadiana 86% e Mondego com 81,25%.

[imagens: O Templário: Castelo de Bode. Agroportal: Barragem Monte da Rocha, cheia e vazia]

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