Arco da Memória (Rio Maior) celebrou os 45 anos de existência da sua Associação local e, para além do jantar servido aos inscritos, houve Festa dos anos 80 e 90 (do século XX), a fazer lembrar os tempos da fundação.
“No concelho de Rio Maior existe uma reconstituição do denominado Arco da Memória que se julga tratar-se de um dos marcos dos limites do couto de 8 de abril de 1153, que estaria alinhado com o outro marco limite, a Nascente, da Serra dos Candeeiros e a Poente, com a Foz do Rio Vau em Salir do Porto. Este Arco da Memória era encimado pela Estátua de D. Afonso Henriques e com a seguinte inscrição: “O Sancto Rei Dom Afonso Henriques Fundador de Alcobaça”.
É assim que Lídia Amélia Moreira Ferraz de Gouveia Jorge, na sua Tese de Mestrado, intitulada “História da evolução religiosa no concelho de Rio Maior”, de 24 de setembro de 2011, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, se refere ao “Arco da Memória”.
Terá feito, portanto, 871 anos, este Arco que dá nome à terra Arco da Memória.
A Associação fez os seus 45 anos
Já a Associação local também fez anos, 45 para se ser exato.
Mais de 120 pessoas sentadas à mesa comemoraram o feito, mesmo antes de Nuno Remix, o DJ, ter dado início a uma noite dedicada aos anos 80 e 90, já do século passado.
Muitos foram aqueles que responderam ao apelo da Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Arco da Memória e levaram um apontamento a fazer lembrar aqueles “anos de ouro”.
Entre o jantar e a Festa, momento para os “Parabéns” e Bolo de Aniversário.
Ainda, contou uma moradora local, tudo começou num pequeno espaço em frente à Associação atual. Era o Casino, chamávamos-lhe o “nosso Casino”, por graça, um espaço simpático que construímos num “velho edifício” e onde nos encontrávamos ao domingo à tarde, para uma matiné, e conviver.
Atravessámos a rua para o outro lado e construímos o que se vê hoje e onde continuamos a chamar, ao “moderno café”, “o Casino”.