Foram abertas as candidaturas ao concurso para 418 camas de cuidados continuados e paliativos na região Centro.
As candidaturas decorrem nos próximos 30 dias e o investimento nas camas agora anunciadas ascende a 17,6 milhões de euros, referiu o Ministério de Saúde.
Este aviso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é o primeiro no âmbito do investimento na Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados e da Rede Nacional de Cuidados Paliativos, e destina-se a receber candidaturas do setor social e privado.
Ao todo estão previstas 120 camas em unidade de convalescença, 200 camas em unidade de longa duração e manutenção, e 98 em unidade de cuidados paliativos de menor complexidade, isto é, que funcionam fora de unidades hospitalares.
Este investimento visa “melhorar a cobertura territorial na área dos cuidados continuados e paliativos, assegurando a igualdade de acesso a serviços de qualidade tanto nos períodos de convalescença como em casos em que é preciso um apoio mais prolongado”.
Apoio domiciliário e saúde mental também na calha
Vão ainda ser publicados mais Avisos que têm como objetivo “reforçar a resposta da região Centro”, designadamente com a criação de camas em Unidades de Dia e Promoção de Autonomia, de camas de saúde mental da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e para as equipas de apoio domiciliário de saúde mental.
Segundo o Ministério da Saúde, vão ser ainda abertos Avisos em todas as categorias para as restantes regiões do país, num financiamento total de mais de 272 milhões de euros.
O financiamento das novas camas foi aumentado em 40% em junho, passando de 30 mil euros para 42 mil euros de forma a responder ao aumento dos preços das matérias-primas e da mão de obra.
Na Região Centro e próximo de Rio Maior fazem parte as sub-Regiões de Leiria, do Médio Tejo e do Oeste.
Torres Novas, Alcanena, Caldas da Rainha, Alcobaça, Alenquer, Porto de Mós, Leiria e Batalha, por exemplo, são Municípios incluídos.
A nível nacional, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados vai ser reforçada com 5 500 lugares de internamento até 2025, passando de 9 552 camas para cerca de 15 mil, o que representa um aumento superior a 55%.
[imagem: Jornal Médico]