No âmbito do Dia Mundial do Cancro, que se assinala hoje, a Organização Europeia de Patentes (OEP) vai publicar um novo estudo sobre as inovações na luta contra o cancro.
Este estudo fornece uma análise dos domínios tecnológicos que registam mais rápido crescimento. Entre estes estão a imunoterapia celular (onde o número de pedidos de patentes cresceu a uma taxa média anual de 37,5% entre 2015 e 2021), a terapia genética (+31%) e a análise de imagem (+20%).
No que diz respeito ao número de patentes de invenção dedicadas ao combate ao cancro, Portugal ocupa o 19º lugar quando comparado com os restantes países da Europa.
Este resultado vem na sequência de um crescimento consistente ao longo de quatro períodos consecutivos de três anos das famílias de patentes internacionais (FPI) relacionadas com o cancro, de 2010 a 2021, atingindo um total de 96 FPI.
“À luz do relatório de Mario Draghi sobre o futuro da competitividade europeia, as conclusões deste estudo constituem um sinal de alerta para o sistema europeu de inovação em oncologia”, afirma António Campinos, presidente da OEP.
“À medida que as tecnologias de combate ao cancro evoluem rapidamente e avançam em direções inesperadas, a Europa tem de reagir para manter a sua vantagem competitiva na inovação dos cuidados de saúde e salvar vidas. O vibrante ecossistema de start-ups europeias e no domínio da oncologia é um foco de esperança no futuro, mas as empresas precisam de investimento e apoio para aumentar a escala das suas invenções.”