Gás radão baixo a moderado por cá

O radão é um gás que se liberta pela degradação do urânio que se encontra na natureza, nos solos, rochas, materiais de construção e na água.

O primeiro estudo para avaliação da concentração de radão no interior das habitações foi feito em Portugal em 1987, pelo Departamento de Proteção e Segurança Radiológica do extinto Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial. Muitos se lembrarão, quando andavam na Escola Primária, de lhe terem pedido que afixassem na parede da sala das suas casas, durante uma semana, aquilo que parecia uma pequena chapa de radiografia.

Mais recentemente, em 2020, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em parceria com a Universidade de Coimbra procedeu a novo estudo continuando a constatar que é o norte e o centro interior de Portugal que oferecem a maior concentração deste gás (ver imagem).

A legislação recomenda a concentração máxima de 400 Bq/m3 (400 Becquerel/ metro cúbico), no interior dos edifícios, tendo Portugal uma média nacional de 37 Bq/m3.

Mas como existem as tais zonas com índice muito mais elevado que outras, a medição é obrigatória em edifícios construídos nos distritos de maior risco: Braga, Porto, Vila Real, Viseu, Guarda e Castelo Branco.

Rio Maior apresenta um risco baixo/moderado onde a quantidade de radão medida tem sido mais elevada nas freguesias de São João da Ribeira e Ribeira de São João, Alcobertas e Rio Maior.

De toda a radiação que um ser humano capta na sua vida (através das radiografias e tratamentos médicos, por exemplo), cerca de 58% deve-se à inalação do radão natural que se liberta dos solos. No caso de uma exposição excessiva a este gás o risco de cancro de pulmão ou nas vias respiratórias é muito elevado.

Veja aqui a exposição do radão nas freguesias: https://apambiente.pt/sites/default/files/_Prevencao_gestao_riscos/Protecao_radiologica/DPA_Rad%C3%A3o/SuscetibilidadeRadao_Freguesia.pdf

[fonte: APA]

 

 

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