Insonolência, por José Penalva

INSONOLÊNCIA

É escura noite que não tem fim
fingindo, sonolenta no pensamento
reagindo, lá fora ao zumbir do vento
sem “sombras” a velar por mim.
Aproximar-se a aurora num aroma de alecrim
me fortalece agora (através do vento) do tormento
sinto que não sou nenhum talento
não terei a culpa de ser assim!…
Toda a longa noite foi “percorrida”
pensando, sonhando p’la vida
que me manifestou ser má companheira.
Quem vem ao mundo com incerto destino
não passará dum pobre peregrino
que jamais aquece à soalheira.
josé penalva

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