A 7 de janeiro de 2015, faz hoje 10 anos, em França, um grupo terrorista realizou um conjunto de ataques à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, onde matou 12 pessoas.
Dois irmãos franceses de origem argelina concretizaram esta ação por causa de uma representação caricaturada do profeta Maomé.
Entre as vítimas deste ataque estavam oito membros da redação do Charlie Hebdo.
Pelas onze e meia da manhã, em Paris, os dois irmãos, armados com espingardas AK-47, entraram pela redação do Charlie Hebdo e dispararam durante alguns minutos.
O jornal recorda o triste episódio com uma edição especial.
Um ataque que motivou, à época, um movimento de apoio a nível internacional intitulado “Je suis Charlie” – “Somos todos Charlie”.
O Jornal Charlie Hebdo, de “hebdomadaire”, que significa “semanário”, é uma revista semanal satírica francesa, ricamente ilustrada e que publica crónicas e artigos sobre a política, a economia e a sociedade francesas.
Teve origem em 1960, com George Bernier (1929-2005) e François Cavanna (1923-2014) ao lançarem uma revista mensal satírica intitulada Hara-Kiri.
[Imagens: Liberation]