“No meu tempo…”, a vida em material reciclado no Outeiro da Cortiçada (Rio Maior)

Maria Fernanda Costa Nunes é costureira de trapos, como ela gosta de se chamar.
Expõe no 1º andar da Associação de Outeiro da Cortiçada um conjunto de 18 peças que representam a vida como ela e muitos daquela terra a viram e viveram em tempos idos.
O parto, a escola, o baile, o casamento, o trabalho, a taberna e as vendas feitas à porta, a velhice e o funeral, são alguns dos exemplos.
Costurando os trapos, mas também usando a farinha e a cola para moldar um penico em miniatura, latas, pacotes de leite… tudo reciclado e aplicado com amor na representação ao pormenor dos factos da vida naquela freguesia e em tantas outras da região, e deste Portugal.
Ainda lindos vestidos feitos em papel e que já correram a delícia dos olhares de muitos, percorrendo o concelho, que trazem boas memórias aos da terra e mereciam ser mais vistos e expostos, tal como a exposição “No meu tempo…”.
A ver no recinto de festas de Outeiro da Cortiçada, onde a festa começou ontem mas ainda dura até hoje pela madrugada (6 e 7 de agosto).
[fotos:
Maria Nunes à esquerda, e uma das suas criações, e Olga Meireles à direita, a primeira modelo que usou o vestido de papel
o parto
o vendedor ambulante
o comprador de peles, cera e lã
o funeral
aspeto geral da exposição
outro vestido em papel]

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