Pingo Doce põe fim a intensificadores e corantes artificiais

A cadeia de supermercados Pingo Doce (Jerónimo Martins) eliminou todos os intensificadores de sabor e corantes artificiais dos seus produtos.

O Pingo Doce acaba de completar o processo de eliminação de todos os intensificadores de sabor e corantes artificiais da totalidade dos seus produtos alimentares de Marca Própria, tornando-se o primeiro e único retalhista no país a apresentar um sortido isento destes aditivos sem que isso influencie o sabor e o preço de venda.

Deste modo, o Pingo Doce passa a contar com um total de 1354 produtos alimentares sem intensificadores de sabor e sem corantes artificiais.

Segundo a empresa “este marco é o resultado de um forte empenho na promoção da saúde através da alimentação, com o objetivo de disponibilizar aos clientes produtos que sejam nutricionalmente mais equilibrados e o mais naturais e saudáveis possível, sem nunca descurar o sabor”.

Sem intensificadores e corantes, um marco na sua história

Isabel Ferreira Pinto, Diretora-geral do Pingo Doce, afirma que “definimos este ambicioso compromisso há já vários anos e hoje, com muito orgulho, podemos comunicar que somos o primeiro retalhista em Portugal a oferecer aos seus clientes um sortido alimentar de qualidade acrescida, totalmente isento de intensificadores de sabor e corantes artificiais. Sendo a nossa Marca Própria tão valorizada pelos consumidores e um fator distintivo da nossa proposta de valor, este é, sem dúvida, um marco na história do Pingo Doce”.

Desde 2007 que o Pingo Doce tem vindo a trabalhar na eliminação de intensificadores de sabor e de corantes artificiais dos produtos alimentares de Marca Própria, um processo que envolveu o compromisso e dedicação dos fornecedores e das equipas de qualidade e nutrição do Pingo Doce e que passou, por exemplo, pela substituição progressiva de corantes artificiais por alternativas naturais, à base de fruta ou vegetais, entre outros.

Caldos de culinária e batatas fritas foram os mais complexos

A reformulação de produtos é um processo complexo e moroso. Em muitos casos, o principal desafio consistiu na identificação e incorporação dos ingredientes naturais que assegurassem em pleno a substituição do elemento retirado, sem comprometer o sabor e a textura.

Merecem aqui destaque os produtos presentes nos hábitos alimentares dos portugueses como os caldos de culinária ou as batatas fritas, cujas reformulações foram projetos com elevado grau de complexidade, mas que permitem ao Pingo Doce ter esta oferta única no mercado.

Recorde-se que o Pingo Doce foi também pioneiro em Portugal ao certificar o processo de desenvolvimento dos seus produtos, em 2007.

O que é um intensificador de sabor?

O intensificador de sabor é uma substância que permite intensificar o sabor sabor e/ou o cheiro dos géneros alimentícios.

O mais conhecido e mais usado é o glutamato monossódico designado pela sigla GMS e tem um sabor próprio que se caracteriza como doce-salgado, mas cujo objetivo é o aumentando da salivação.

Os intensificadores de sabor são essencialmente usados em comidas enlatadas, comidas congeladas contendo carne e peixe, em sopas instantâneas e produtos lácteos.

E os corantes artificiais?

Os corantes artificiais ou sintéticos não são encontradas em produtos naturais, são obtidos por síntese, e o seu uso é apenas para garantir cor ao alimento, exclusivamente.

Destacam ou restauram a cor do produto e não têm qualquer valor nutritivo.

São exemplos os corantes azo, trifenilmetanos e os xantenos, estes últimos, por exemplo, obtidos por condensação de derivados de anidrido ftálico, com origem na naftalina, que é obtida por destilação do petróleo ou, mais compensador economicamente, do alcatrão da hulha (um carvão betuminoso explorado em minas).

Dão uma cor mais viva e “fluorescente” ao alimento, como um amarelo com reflexo rosado ou vermelho com reflexo azulado, por exemplo.

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