A Função Pública decretou greve em Portugal até esta 6ª feira, naquela que é uma greve dividida pelas várias carreiras, nunca estando todas simultaneamente paralisadas.
É uma greve de três dias, que se dividiu pelos Técnicos Superiores, que pararam na 4ª feira, dia 26, depois pararam os Assistentes Técnicos nesta 5ª feira, dia 27, e hoje foi a vez dos Assistentes Operacionais.
A paralisação foi decretada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), afeta à central sindical CGTP, e reivindica a valorização das carreiras e a subida dos salários.
O Governo propôs uma revisão geral em 2027, mas os Trabalhadores querem que comece imediatamente.
Há também uma reorganização prevista, que permite a valorização de algumas carreiras, que os sindicatos pedem que seja aplicada a todos os Trabalhadores.
Recentemente, foi assinado um acordo de valorização, em novembro de 2024, mas apenas pelo Governo e dois sindicatos – a Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP) e a Frente Sindical.
A Frente Comum, que é afeta à CGTP, não assinou.
Em Rio Maior, o maior impacto fez-se sentir nas Escolas, onde quer a Escola Secundária – Dr. Augusto César da Silva Ferreira, quer a Escola Fernando Casimiro Pereira da Silva, não abriram portas para aulas.
A Escola Marinhas do Sal funcionou normalmente, onde apenas 4 funcionários terão aderido à greve, tal como os Centros Escolares de Alcobertas, São João da Ribeira – Rui Belo, Fráguas – Santo António e Latino Coelho, na cidade de Rio Maior, tiveram um dia, aparentemente, normal.
[Imagens: RRM, 2023 e 2024]