Os trabalhadores da Nobre Alimentação, em Rio Maior, avançam esta 6ª feira para a 15ª greve, desde o ano passado, e o tema é o mesmo: não há abertura para negociação.
Já a 11 de setembro último, frente à sede da Câmara Municipal de Rio Maior, os trabalhadores da Nobre votaram de braço no ar a greve que agora acontece.
Nesse dia, rumaram em direção à Praça central da cidade de Rio Maior e manifestaram-se em frente ao edifício sede do Município, onde foram recebidos.
Mas, desde então, nada aconteceu.
Assim, o Sindicato SINTAB remeteu a 27 de setembro, o pré-aviso de greve, que produz efeitos nesta 6ª feira, um mês depois, dia 11 de outubro, durante todo o dia.
O piquete de greve forma-se frente à fábrica, a partir das 09h30, conta com a presença de representantes da Comissão Executiva da CGTP-IN e da Comissão Executiva da FESHAT, e pretende mostrar os seus motivos de reivindicação.
Denunciar a falta de vontade da empresa para negociar o caderno reivindicativo dos Trabalhadores, bem como a proposta medíocre apresentada e a falta de resposta às moções apresentadas nas últimas greves, numa empresa certificada, com recurso a tecnologia de ponta e altos padrões de qualidade alimentar, é o objetivo.
Esta é a 15ª greve feita, desde o ano passado, não havendo qualquer resposta digna por parte da empresa às reivindicações, segundo o SINTAB.
Nada se avançando, os trabalhadores estão já a organizar para o próximo mês uma nova greve, mas desta vez de dois dias.