Os trabalhadores não docentes das escolas realizam hoje uma greve e manifestação nacional, convocadas pelos Sindicatos da Função Pública/CGTP-IN.
Melhores salários e valorização das carreiras… e dos trabalhadores
Entre outras reivindicações, melhores salários, valorização das carreiras e dos trabalhadores, é o que está em causa neste dia de paralisação.
Em Rio Maior, as Sedes dos Agrupamentos Escolares estão sem aulas embora de portas abertas para circulação dos alunos e professores.
Exceção feita à Escola Marinhas do Sal onde os portões estão mesmo encerrados.
[ATUALIZAÇÃO: entretanto fomos informados pela própria Escola que o portão se encontra aberto para circulação de professores, e pessoal não docente, que não está em greve]
Aqui nesta Escola pode ler-se o Aviso no vidro da Portaria onde Carlos Ribeiro, Diretor daquele estabelecimento, aconselha os encarregados de educação a não deixar o filho/educando na escola sem antes verificar se “existem condições para as aulas funcionarem normalmente”.
Para além disso, aconselha a que os alunos levem lanche porque o bar poderá estar fechado e, caso utilize o autocarro, os encarregados de educação devem estar preparados para ir buscar os seus educandos.
“Quem cuida da escola, cuida do futuro! Por um trabalho reconhecido e respeitado!
Este título, é uma das mensagens que se pode ler das mãos de uma Funcionária frente à Escola Fernando Casimiro Pereira da Silva.
Alinhados frente ao portão da escola estes Funcionários tomaram a iniciativa de mostrarem a quem chega e a quem passa as razões deste dia de greve e o que os leva a estarem ali.
Fruto da descentralização de competências administrativas do Ministério da Educação para o poder local, que começou a partir de 2019, estes funcionários estão hoje na pendência dos Municípios.
São funcionários não docentes das escolas, em particular os assistentes operacionais, assistentes técnicos e outros trabalhadores que prestam apoio administrativo e logístico.
Atualmente, os Municípios gerem a contratação, gestão de carreiras e outras questões relacionadas com este pessoal não docentes nas escolas públicas, exceto em algumas áreas que ainda dependem do Ministério da Educação.
Caindo assim na esfera do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), este emitiu também um comunicado onde pode ler-se:
“Num momento de particular exigência na luta em defesa e pela valorização dos trabalhadores da Administração Pública – e em particular da Administração Local e das empresas municipais e concessionárias –, o STAL, apesar de não ter emitido pré-aviso de greve, está solidário com a luta destes trabalhadores e as suas justas reivindicações.”
Quer a Escola Profissional, quer a Escola Superior de Desporto de Rio Maior, não deram qualquer sinal de greve.