S. Sebastião: 10 anos de Monumento ao Combatente

     

     

S. Sebastião (Rio Maior) assinalou o 10º aniversário do seu Monumento aos Combatentes no Ultramar.

Organizado pela Comissão dos Combatentes de São Sebastião, com o apoio da Junta de Freguesia e da Associação de Melhoramentos local, assinalaram-se os 10 anos deste Monumento.

Ramiro Carvalho, da Comissão dos Combatentes, contou a história do nascimento da vontade até à obra, num desenho da Arquiteta Marta Bernardino, do que é a homenagem a todos aqueles que daquela terra partiram em direção ao Ultramar, alguns não regressados.

Muitos dos que voltaram vieram diferentes, trouxeram traumas, outros deixaram famílias e lá ficaram tombados em combate.

Também a homenagem àqueles, mais recentes, que levaram a cabo missões, em nome de Portugal, em conflitos como a Bósnia.

Nas palavras de Carlos Abadesso, presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes, em Rio Maior, e que assinala este ano os seus 99 anos de existência (a 3 de setembro) “é um conforto e uma lembrança a todos aqueles que tirados da sua juventude partiram para o desconhecido em nome da Pátria”.

Segundo ele, “em breve todas as Freguesias do Concelho terão o seu Monumento ao Combatente, estando as poucas onde este não existe a trabalhar nesse sentido”.

Presentes também, a presidente da Junta de Freguesia, Cátia Agostinho, os Vereadores da Câmara Carla Dias e Miguel Paulo, familiares dos homenageados e população em geral.

Antes foi celebrada missa pelos desaparecidos, no fim houve um jantar-convívio cujas receitas reverteram a favor das obras da cobertura da Sede da Junta de Freguesia e Comissão de Melhoramentos.

A Guerra Colonial (ou do Ultramar)

Embarque de militares, das Forças Armadas Portuguesas, para a Guerra Colonial. Tropas partem para Angola num navio da Companhia Colonial de Navegação. 03/06/1961

A Guerra Colonial Portuguesa corresponde ao período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação ou independência formados nas províncias do então Ultramar Português, em particular Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique — entre 1961 e 1974.

O seu início ocorreu em Angola, a 15 de março de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte.

A Revolução do 25 de Abril de 1974, marcou o seu fim e entre 1974 e 11 de novembro de 1975 o Estado Português negociou, com os movimentos de libertação, a transição para a independência dos territórios africanos sob o domínio colonial português.

[Imagens: RRM, Município de Rio Maior, Arquivo DN]

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